Agenda:
29 de agosto
Dilma Rousseff
deve comparecer ao Senado para apresentar sua defesa pessoalmente pela
primeira vez. Está previsto que ela fale às 9h, por 30 minutos - que
podem ser prorrogados por tempo indeterminado.
Depois, os 81
senadores poderão questioná-la. Cada um deles e os advogados de ambos os
lados terão cinco minutos para isso - o presidente do STF não prevê
tempo para as respostas da presidente.
Em seguida, ocorre o
debate entre acusação e defesa, que terão 1h30 cada para defender sua
posição, com réplica e tréplica de uma hora.
30 de agosto
É
provável que os 81 senadores só comecem a se manifestar na terça-feira.
Cada um terá dez minutos para falar, sem direito a tempo extra. Se
todos usarem o tempo a que tem direito, esta fase pode durar mais de 13
horas.
Depois, o presidente do STF lerá um resumo dos fundamentos da acusação e da defesa, assim como das provas apresentadas.
Em seguida, dois senadores que defendem a saída e dois que defendem a permanência de Dilma irão apresentar seus argumentos. Cada um pode usar cinco minutos.
Em seguida, dois senadores que defendem a saída e dois que defendem a permanência de Dilma irão apresentar seus argumentos. Cada um pode usar cinco minutos.
Eles não devem orientar os votos, porém, já que o
documento publicado por Lewandowski com o calendário do processo
determina que "não caberá orientação de lideranças partidárias para
instruir a votação", que deverá "exprimir a respectiva convicção de foro
íntimo."
Chega, então, a hora da votação. O presidente do STF fará a seguinte pergunta aos senadores:
"Cometeu
a acusada, a Senhora Presidente da República, Dilma Vana Rousseff, os
crimes de responsabilidade correspondentes à tomada de empréstimos junto
à instituição financeira controlada pela União e à abertura de créditos
sem autorização do Congresso Nacional, que lhe são imputados e deve ser
condenada à perda do seu cargo, ficando, em consequência, inabilitada
para o exercício de qualquer função pública pelo prazo oito anos?".
Ao
contrário do que ocorreu na Câmara, a votação será feita pelo painel
eletrônico, e não no microfone. Ela será aberta e nominal.
São
necessários os votos de 54 dos 81 senadores para que Dilma perca o
mandato. Se isso ocorrer, Temer é efetivado imediatamente e Dilma fica
inelegível por oito anos; caso contrário, ela reassume também na mesma
hora.
Após a votação, Lewandowski lavrará e lerá a sentença.
31 de agosto
É possível que esta última fase do processo - inclusive o resultado final - só seja finalizada na quarta-feira, 31 de agosto.
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Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-37180489
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