Queixa cada vez mais frequente em um país com 14,08 milhões de desempregados, a falta de oportunidades no mercado de trabalho tem tirado o sono de muitos brasileiros. O problema pode estar no perfil dos profissionais.
Uma pesquisa foi feita em março passado com 220 profissionais
– 88 CEOs de grandes empresas ;
– 132 diretores e gestores de RH
O resultado mostra que 53% dos entrevistados consideram difícil encontrar profissionais para vagas em nível gerencial que sejam inovadores e pensem “fora da caixa”.
A falta de capacidade para atuar no mercado global é apontada como um problema por 46% dos altos executivos.
Também chegam a 46% os entrevistados que apontam como dificuldade o fato de os candidatos não se sentirem donos do negócio.
Ainda segundo a pesquisa, 44% dizem não encontrar nesses profissionais o espírito empreendedor, ou seja, eles não pensam em propostas inovadoras.
A falta de profissionais que atendam a essas necessidades acaba levando a um descompasso entre a expectativa de encontrar um perfil adequado e a realidade frustrante da escassez desses profissionais.
Mas como ser o profissional que o mercado procura?
Antônio Carlos Kronemberger, diretor do Ibmec, explica que os jovens profissionais podem buscar se qualificar segundo o que as empresas procuram e assim aumentar as chances de contratação.
A melhor forma de se preparar para atender o mercado de trabalho e os anseios dos gestores é se atualizar, buscando instituições de ensino de qualidade, para estar apto a oferecer o que as empresas buscam – diz Kronemberger.
A qualificação é uma questão de sobrevivência para os profissionais, que devem pensar na melhor forma de se capacitar para atuar no mercado global. Uma das fontes de qualificação são os cursos de pós-graduação.
A dica é quanto à estabilidade emocional, particularmente entre os profissionais mais jovens, na faixa entre 20 e 35 anos – os chamados “millennials” ou geração Y. Nem sempre eles sabem ouvir e podem ter problemas para dar e receber feedback.
Essa dificuldade pode ser decisiva para um gestor na hora de definir quem fica e quem sai da empresa, num momento de corte de pessoal – alerta o diretor de relacionamento corporativo.
Mas para os ansiosos de plantão basta esperar a fase madura ou até mesmo a aposentadoria para se aplicar como empreendedor. Esta cultura ainda e fraca nos dias de hoje mais será cada vez mais explorada nos anos vindouros, pois trata-se de uma adaptação coisa que o ser humano sabe fazer muito bem.
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